É do conhecimento de todos que igrejas e instituições do terceiro setor são imunes a tributos, porém enganam-se aqueles que acham que basta apenas abrir um CNPJ para se ter uma igreja.  A legislação obriga que as igrejas tenham um serviço contábil contratado, isso porque há uma série de exigências que as mesmas devem cumprir para estarem regularizadas, de acordo com a Lei.

Os contadores que prestam serviços para igrejas realizam a manutenção das finanças, deixando em ordem as mesmas, calculam taxas e obrigações fiscais, contábeis e trabalhistas, reduzem o risco de multas devido ao não cumprimento das obrigações acessórias, entre outros.

As principais obrigações acessórias que os templos religiosos devem cumprir são:

– DCTF – Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais;

– RAIS Negativa, ou com Movimento que é a Relação Anual de Informações Sociais;

– ECF – Escrituração Contábil Fiscal;

– GFIP – Guia de recolhimento do fundo de garantia do tempo de serviço e informações à Previdência Social;

– DIRF 2019 e 2020 – Declaração do Imposto de Renda Retido;

De maneira geral, a contabilidade para igrejas vai além dos cumprimentos legais. Mais do que cuidar da abertura da igreja, o escritório pode cuidar da abertura de novas congregações , controle patrimonial, gestão financeira, gestão trabalhista dos funcionários, alvará de funcionamento, inscrição no INSS, balancetes, demonstrações financeiras em relatórios, além de balanços.

Igrejas possuem benefícios na aquisições de automóveis, como isenção de IPVA, por exemplo, isenção de ITBI de imóveis e IPTU e os bens da igreja podem ficar no nome da mesma e não no nome de seus pastores ou ministros, por exemplo, por isso ter uma contabilidade que esteja atualizada com a legislação vigente ao seu segmento é primordial para não perder oportunidades.

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